Com a idéia de escrever novamente sobre o tema das deficiências/dificuldades do dia-a-dia de volta, pretendo reativar esse blog depois de 3 ou 4 anos parado para mostrar de novo meus pontos de vista,
novas histórias que me ocorreram e espero que curtam essa nova "página", ja iniciando com algo que parei para analisar atualmente.
Eu Felipe, agora com 19 anos, notando as novas mães com receio da possível futura vida dos filhos, de como farão algo X ou tarefa Y na cadeira de rodas ou como uma pessoa "normal", vou me colocar como exemplo (já que sou único exemplo que conheço com perfeição), colocarei agora uma história recente....
Estava eu num estúdio de tatuagem (último lugar do mundo onde eu esperaria qualquer tipo de preconceito), e mais feliz que um coelho com uma cenoura estava eu fazendo meu processo artístico, conversando e ouvindo o som maravilhoso do "Arctic Monkeys", quando a seguinte pergunta brotou "do chão"...."Não seria errado tatuar esse menino?'
No momento nem parei pra pensar nisso ou responder algo, mas agora penso, será que a parte errada era um cadeirante estar fazendo algo um pouco fora do comum longe de uma clínica de fisioterapia?, bem, não sei mas acredito eu que o espanto vem daí.
Ja voltando ao tema "novas mães de cadeirantes", que mando um feliz dia das mães atrasado, esse tipo de coisa VAI ocorrer com seus filhos(as) as vezes e claramente eu não sou um bom exemplo de 'Ser Evoluído" do que fazer para superar isso com naturalidade porque costumo me irritar fácil com comentários aleatórios desse gênero, a questão não é se seu filho(a) vai ou não estar preparado para o preconceito que com certeza ninguém está ou quando a tarefa não poder ser executada e a frustração aparecer, mas sim como vocês pais e mães lidaram com isso, a pergunta mais adequada seria se os responsáveis se frustraram junto ou procuraram formas adaptáveis de realizar tais tarefas ?
Por último, colocarei como situação de frustração, ser excluído na escola entre sexta e oitava série, por completo, na fase de maior irritação possível que tive, passando isso, ensino médio iniciado onde a "roda gigante" foi para o lado de cima e o ciclo social mudou, e as coisas melhoraram....
quero chegar no ponto que teremos fases horríveis, normais e ótimas (ainda bem que me encontro na ótima),com escola finalizada e projetos melhores atualmente e todos ficamos nesse ciclo constante, e por hoje acho que é isso, muito em breve virei comnovos textos, bom dia/tarde ou noite :)